3 dicas para abrir um negócio sem capital

Em tempos de retração econômica e taxa de desemprego elevada, muitas pessoas enxergam oportunidades para empreender. Mas como abrir um negócio próprio sem dinheiro?

Fábio Yamamoto, especialista em gestão financeira, dá dicas de como buscar financiamentos em bancos, ou investimento de terceiros, para quem quer começar a empreender, mas está sem capital suficiente:

1. Empreendedor: antes de abrir um negócio sem dinheiro, planeje, ou feche as portas

Traçar um planejamento com as perspectivas e as metas que o mercado pode oferecer, estimando custos e lucros, e analisar as oportunidades que área de atuação da empresa tem a apresentar, contribuem com o bom desenvolvimento da empresa. “Estudar a área de atuação que a empresa vai trabalhar, conhecendo os pontos positivos e os riscos que a área oferece fazem parte de um bom planejamento”, diz Fábio.

Foto via Pexels

2. Financiamento Bancários? Fique atento

Atualmente existem várias linhas de crédito oferecidas pelos bancos a novos empreendedores, seja em bancos públicos ou privados. Ambos apresentam vantagens e desvantagens, porém o empreendedor deve analisar qual é o melhor para a empresa. O nível burocrático exigido pelos bancos privados e o nível de monitoramento são menores, assim como o prazo de pagamento. Porém, os juros são mais altos.

Buscar linha de crédito em bancos públicos é mais difícil, o nível burocrático e o nível de monitoramento são maiores, porém sempre será uma opção mais barata, pois os juros são menores e os prazos para pagamento maiores.

3. Investidor-Anjo

Buscar investimento através de investidor-anjo é uma das alternativas mais rápidas e baratas de se conseguir crédito. É uma solução positiva, pois o investidor não vai apenas injetar dinheiro na empresa, mas contribuirá também com conhecimento do mercado.

O investidor-anjo vai ter participação minoritária nos lucros da empresa e não atuará em um cargo executivo na empresa, mas apoiará o empreendedor como conselheiro e/ou mentor. O empreendedor deve ter consciência de que haverá uma cobrança e participação nos lucros por parte do investidor-anjo.

No momento em que o investidor coloca capital na empresa, já existe uma data pré-estabelecida para saída do mesmo, geralmente acordado em contrato. O período de atuação do investidor-anjo na empresa vai depender da negociação entre empreendedor/investidor.

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